sábado, 22 de setembro de 2012

GURUPI E PORTO NACIONAL - TO

Viagens para realização de Cursos sempre foram mais que uma aula como nos meus tempos de professora regente, nas Escolas Classes de Brasília, nas décadas de 60,70 e 80, quando a responsabilidade e o prazer de fazer bem feito começaram a ser meu lema.
Gurupi no Estado de Tocantins foi Pólo para realização de um dos primeiros cursos de “Formação Continuada de Professores” que realizei naquela região, junto com outros professores.

O primeiro momento do curso ocorreu nessa cidade entre 24 e 26 de outubro de 2002, contou com a presença de 400 professores das séries iniciais dos municípios de Peixes, Formoso, Taguatinga e Arraias, distribuídas em oito turmas, ministradas por docentes da equipe pedagógica da CNEP com carga horária de 24 horas/aulas presencial e 40 horas/aulas à distância. Aí utilizamos o sistema de rodízio de instrutores para dar aos grupos a oportunidade de conhecer cada docente. Os temas abordados remeteram os cursistas a reverem à luz de suas práticas, as concepções de educação e abordagens sobre alfabetização presentes em suas escolas, e conseqüentemente, em seu cotidiano. O conteúdo desta fase ficou centrado na “Psicogênese da Língua Escrita” de Emília Ferreiro considerado o mais polêmico e a prática pedagógica solicitada pela Secretaria Municipal de Educação de Gurupi.

Num segundo momento, o curso ocorreu na cidade de Porto Nacional de 7 a 11 de novembro de 2002 com 243 professores também das séries iniciais dos municípios de Porto Nacional, Divinópolis, Monte do Carmo, Ponte Alta e Almas, distribuídos em seis turmas. Os procedimentos das aulas foram os mesmos, utilizando os conteúdos e materiais pedagógicos do primeiro.
Depois voltamos em dezembro e janeiro de 2003 para uma segunda etapa em Gurupi, com os professores de áreas específicas de 5ª á 8ª séries.
Os locais oferecidos para a realização dos cursos e a participação efetiva das secretárias de educação, favoreceram a freqüência diária dos professores, no entanto, o desconforto das salas superlotadas e o calor daquela região dificultaram a participação ativa dos mesmos.
Essa observação foi feita pelos professores através das avaliações diárias e por meio do caderno de registro coletivo, uma espécie de diário, utilizado em cada turma como um elemento do Contrato Didático, elaborado entre instrutores e cursistas, como um pressuposto teórico e avaliativo, segundo os PCNs.

Revendo fotos e relatórios antigos, encontrei mais que saudades, os escritos de alguns professores que fizeram parte dessa jornada pedagógica, e que carinhosamente me dedicaram.
Obrigada Joana Gama e Joseanne Maria Monte Silva de Formoso do Araguaia; Leila Maria da Silva Tavares de Arraias; Kathie de Gurupi, onde quer que você esteja; Maria de Jesus Rocha, de Porto Nacional; Ecy Jacobina de Ponte Alta; Azenilde e as anônimas que deixaram poemas e mensagens no meu relatório.   

2 comentários:

  1. De algum modo, eu fiz parte desse projeto.

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  2. Com certeza,você estava sempre me esperando em casa e fazia comigo os relatórios.

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