terça-feira, 13 de agosto de 2013

QUEBRANDO PARADIGMAS


 
Toda vez que surgiam dificuldades ou perguntas dos professores durante um curso de acordo com os conteúdos abordados tive que parar para analisar com eles o porquê daquelas dúvidas e juntos procurar uma solução para cada caso. Certa vez numa dessas dificuldades e perguntas o assunto era: Zona proximal do Desenvolvimento”.
Como o próprio Vygotsky disse "a zona proximal de hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã". Ou seja: aquilo que nesse momento uma criança só consegue fazer com a ajuda de alguém, um pouco mais adiante ela certamente conseguirá fazer sozinha. Mas e se a criança não conseguiu fazer sozinha como o professor deve agir em sala de aula?

A questão colocada pelos professores era como fazer meus alunos lerem depois de passarem por um ou vários processos de alfabetização? Ou o que fazer para que esses alunos leiam sem perder o interesse?
Daí o desafio... É mediar, é intervir para promover mudanças. O professor tem o papel explícito de interferir no processo e provocar avanços nos alunos e isso se torna possível com sua interferência na zona proximal.

Dias atrás fui surpreendida por uma professora pedindo-me que lhe enviasse minhas sugestões para trabalhar com uma dessas dificuldades do dia a dia de muitos professores.
Sempre disse e repito que a questão é que cada professor tem seu método e escolhe o processo que quiser para alfabetizar desde que ele domine e saiba as técnicas ou como diz Vasco Moretto... "saiba mobilizar os recursos cognitivos para alcançar seus objetivos e desenvolver competências".
Já recebi criticas por falar em técnicas certa vez ao ser entendido como tecnicista. Não é desse “Tecnicismo” que eu falo mas de técnicas de como trabalhar um livro, atividades de leituras, produção de textos, operações fundamentais, em fim um processo de alfabetização.

Em minha opinião a formação de professores hoje deixa a desejar e por isso necessitam fazerem cursos de formação continuada para que juntos troquem experiências, quebrem paradigmas e avancem nas práticas das teorias.
Posso não agradar a todos, mas seguem minhas sugestões enviadas para a professora que decidiu trabalhar de outra maneira e necessitava das técnicas de um processo silábico para avançar seus alunos.

SUGESTÕES DE MARIA DE LOURDES
 
Passos Básicos para trabalhar o processo silábico

INTRODUÇÃO
Quase todos os processos silábicos inicializam-se com a introdução das vogais e os encontros vocálicos, sempre por meio de histórias de onde são retiradas as vogais como a letra iniciativa das palavras lúdicas usadas na história, por ex: Aa (da abelha) - Ee (do elefante) -Ii de (Igreja) que devem ser seguindo passos que são os mesmos da palavração a seguir:

1ºPasso:- PREPARAÇÂO:
Motivar os alunos contando a história ou aplicando técnicas bem dinâmicas (música, dança, brincadeira, mímica imitando os personagens etc.) Conversar em roda sobre os personagens e a técnica executada;

2ºPasso- APRESENTAÇÂO DE PALAVRAS:
Apresentar as palavras significativas do livro em fichas ilustradas com gravuras: (banana-camelo-dado-faca-janela-lata e etc. seguindo o livro ou cartilha escolhida)

Fazer leitura das fichas mostradas pela professora e depois pegando nelas (cada aluno pega na ficha e lê a palavra repassando-a para o colega ou entregando á professora para que repasse a outro aluno (uma palavra por dia);
Explorar o conhecimento dos alunos sobre as palavras apresentadas;

Formar frases oralmente com as palavras; Contar o número de vezes que abrimos a boca para falar cada palavra apresentada (uma por vez, ou seja, uma por dia);
Escrever no quadro ou numa ficha grande a palavra para que os alunos observem os movimentos, acompanhem com os olhos ou fazerem os movimentos no ar .Repassar também a palavra escrita na ficha para que os alunos leiam e depois passem o dedo fazendo os movimentos;

3º Passo- APRESENTAÇÃO DE SÍLABAS:
Mostrar a palavra básica fazendo com os alunos a leitura compassadamente, na medida em que abre e feche a boca, a professora vai dobrando a ficha em sílabas sem dizer nada... (depois dos alunos já terem dominado a leitura e escrita de cada palavra e isso depende da turma e de cada aluno);

Fazer a leitura e a contagem dos pedaços da ficha com os alunos perguntando quantos pedaços são;
Destacar a sílaba inicial de cada palavra pedindo para que identifiquem palavras que iniciam como ela (ex: ma é de macaco, mas é ma de maletas, de mamadeira, de mala etc...) se achar necessário vai escrevendo no quadro essas palavras destacando a sílaba geradora, depois podem fazer pequenas cartelas e colocar no mural da sala ao redor da sílaba básica trabalhada;

Cortar a ficha com os alunos lendo cada pedaço: decompor, compor e recompor a palavra várias vezes na porta fichas;
Fazer análise fonética da sílaba apresentada (exagerar bem na pronúncia levando o aluno a repetir seguindo a posição da boca e língua);

Realizar atividades escritas de identificação e fixação dessas sílabas básicas;
4º Passo-COMUTAÇÃO DAS VOGAIS ou FAMÍLIA SILÁBICA:

Depois de bem trabalhada a sílaba básica (identificação visual e escrita), mostrar a ficha para os alunos pedindo que observem e contem quantas letras ela tem. Dobrar a ficha silábica destacando cada letra, ou seja, a consoante da vogal que supostamente as vogais já foram bem trabalhadas no processo.
Recortar a ficha silábica e colocar no porta fichas: decompor, compor e recompor sempre  lendo.

Retirar a vogal e lentamente substituí-la por outras vogais perguntando sempre “e... se eu retirar essa letra e colocar essa outra como fica?”.
Os alunos vão lendo a substituição feita e tirando suas conclusões... ex: (era BA. tirei o A e coloquei O ficou BO... tirei o O e coloquei E ficou BE).

Nota- Nunca se esquecer de fazer a fonologia das letras E e O que se faz É ou Ê e às vezes I e no caso do O que faz Ó ou Ô e às vezes U quando falamos ou lemos.
Depois de explorar e registrar a troca de vogais fazer a organização delas que chamamos de família silábica, ex: BA-BE-BI-BO-BU e BÃO por causa de encontro vocálico trabalhado anteriormente;

Realizar atividades orais e escritas de reconhecimento, identificação e fixação dessas famílias silábicas;
5º Passo-FORMAÇÃO DE PALAVRAS NOVAS:

Colocar a família silábica trabalhada e as vogais no porta fichas e convidar os alunos para formarem palavras novas com as fichas conhecidas;
Nesta etapa os alunos já devem estar com seus portas fichas individuais e um aluno junto com a professora vai formando palavras novas fazendo a combinação das sílabas. A professora pode iniciar o trabalho convidando os alunos a formarem palavras que ela mostra um desenho ou objeto ou apenas espera que eles tomem a iniciativa de fazerem. Por ex: mostra o desenho de um baú, boi, bebê, e pergunta se alguém sabe como formar o nome do desenho montando as fichas no porta fichas.

Pedir que os alunos formem em suas mesas e depois escreva na folha de papel ou caderno cada palavra formada (com letra que foi usada desde o inicio do processo). Na maioria das cartilhas usam-se as duas letras. As fichas com letras de forma e a escrita sempre com letras cursivas, sem muita ênfase na diferenciação porque o aluno é capaz de diferenciar;
Realizar atividades de identificação e fixação dessas palavras novas sempre acompanhadas das palavras geradoras, formando pequenas frases e ou textos.

Assim sucessivamente vai trabalhando as outras palavras básicas geradoras, sílabas básicas das palavras, famílias das sílabas e formação de palavras novas, aumentando sempre ás palavras novas e o número de sílabas a serem usadas (geralmente as primeiras palavras formadas seguem a ordem: monossíbas, dissílabas, trissílabas e polissílabas).
RESUMINDO: texto, frase, palavra, sílaba e voltam sílabas, palavras, frases, textos.
 

                                                         Boa sorte!
Maria de Lourdes Rezende

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

LA OTRA ESQUINA DE LAS PALABRAS


                               
A OUTRA ESQUINA DAS PALAVRAS
Ele vem chegando... (Joaquín Gálvez, escritor e promotor cultural que faz acontecer uma vez por semana sem receber honorários…) e devagarzinho coloca cada coisa em seu lugar. Sua sombra às vezes lembra a de um Beatles com sua boina de Liverpool.

Ascende a primeira luz debaixo de uma árvore frondosa no fundo do Café Demetrio em Coral Gables. Depois de desenrolar um cartaz que mais parece um estandarte artisticamente pintado com as palavras: “A Outra Esquina das Palavras”, lentamente abre-se o cenário para uma nova  apresentação cultural “gotas de cultura cubana” como comentou um amigo (Albuquerque no FB), mais que cubanas pois ali tem se apresentado gente de vários países (e sem contra indicação nem efeitos colaterais...foi o que respondi) Aos poucos as pessoas chegam e se acomodam nas mesas curtindo uma prosa gostosa de quem já se conhecem há muito tempo.

Inicia-se o evento apresentando-se a pessoa que vai compartilhar sua literatura pelo próprio Joaquín, seguido da leitura, vem às perguntas e comentários.

Eu que assistia pela segunda vez, mais que já tinha visto as imagens no FB tive vontade de repassar essa atividade cultural para a didática que é o eterno desafio dos professores e educadores e porque também me lembrei de uma professora em Gurupí - TO, que falando a meu respeito dizia que eu era capaz de fazer da água um instrumento pedagógico, uma vez que eu já o tinha feito com as pedras do jardim de uma escola... quando não tinha material concreto para executar minhas aulas.
A Outra Esquina das Palavras, então mais que atividade cultural pode ser e um momento didático e ou pedagógico. Por ali passaram e passam pessoas que quando crianças foram iguais aos nossos alunos, que nasceram com um dom...  O da linguística que desenvolvido os tornaram poetas, escritores. Esses dons que chamamos de potenciais ou habilidades a serem desenvolvidas, que segundo H.Gardner “inteligências múltiplas” e segundo F. Perrenot... Formando “Competências”, cabendo a nós professores e educadores organizar e dirigir situações de aprendizagem envolvendo os alunos nesse processo para saber cooperar, participar, liderar e partilhar uma atividade coletiva fazendo a diferença em saber falar ou em ficar quieto, que é também uma das maiores dificuldades dos educadores. Assim foi que me lembrei de quando falamos com os professores sobre um tema em Palmas - TO e outros municípios brasileiros: “Como formar Leitores e Escritores na Escola”.
Cada vez que tocamos nesse assunto entre vários comentários e sugestões sempre acabávamos no planejamento de nossas atividades ao iniciarmos um ano letivo, a preparação da nossa sala de aula como, por exemplo, os cantinhos de leitura, matemática, história, ciências como uma das rotinas de trabalho. Daí surge esta ideia hoje, porque então não fazer outro cantinho da sala ou da escola com esse nome “O Outro Cantinho das Palavras” com o objetivo de ler, escrever, observar e registrar somente pelo prazer da leitura e da escritura, sem o propósito de cobrança ou da prova.
Dar ao nosso aluno a oportunidade de conversar, questionar, expressar o que sente por meio da linguagem escrita e falada como também por gesticulação, dramatização, desenho, pintura, música... Indo mais além dos conteúdos didáticos, fazendo nossa criança mais feliz na escola. Estaremos assim desenvolvendo competências ou inteligências com atividades prazerosas evitando que elas corram o risco de se perderem em outro canto ou outra esquina escura que não seja a das palavras. Formar pequenos leitores, escritores e artistas é também superar as diferenças culturais e administrar a progressão das aprendizagens.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ ANO NOVO


Hoje quando terminar o dia será outro ano. Quero desejar a todos os educadores e leitores de meu blog um “Feliz e Próspero Ano 2013”. Que reiniciem suas atividades reconstruindo suas expectativas, seus contratos didáticos, planejamentos e projetos de vida junto aos seus familiares e alunos. Porque de nada adiantaria um ano novo sem renovar aquilo que já passou, o velho. Prosperidade na colheita de resultados, que em 2013 todos tenham um bom trabalho com muito amor, dedicação, compromisso enfim que saibam mobilizar os recursos (cognitivos) de suas carreiras para formarem competências múltiplas.
 
 
Presto minha homenagem a todos por meio de duas professoras, Luciana Araujo, de Brasília-DF e Claudenice Conceição, de Aporé – GO, que postaram em meu FB atividades realizadas com seus alunos neste fim de ano 2012.
 
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

20 DE NOVEMBRO "DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA"

NEGRO BRANCO
José Sérgio Costa



E você escolheu o seu caminho
E eu, ofereço-te outra chance de lutar
Ofereço outra chance de vencer.

Mas você,
Que dos escombros malditos escapou,
Deixa ainda soar os lamentos do ser negro
E vai em busca de respostas.

Das senzalas fétidas, saiu um guerreiro
Trazendo no peito a marca da escravidão
E nas favelas imundas
Surgiu mais um marginal,
Um negro de pele branca.

Se olham pra mim,
Conseguem ver por trás dessa máscara branca
Todas as marcas do passado sofredor
Mas conseguem enxergar todo meu esforço
Toda minha luta por liberdade.

E você escolheu esse caminho,
Jogou no lixo todo sacrifício de seus ancestrais
Marcou a ferro a palavra “negão” nas mentes preconceituosas
E embarcou novamente em um navio
Dessa vez, navio do branco,

Esqueceu a luta de zumbi
Embranqueceu sua cultura
Negou sua cor, dizendo-se branco
Mas em sua veias correrá para sempre
O sangue negro de seus avós.










sábado, 10 de novembro de 2012

SÃO JOAQUIM-SC

Foi em fevereiro de 2006 que três professoras e eu fomos para São Joaquim no Estado de Santa Catarina, a cidade mais fria do Brasil, realizar mais um curso organizado pelo IEC. Apesar do frio que sentimos ao contrário dos professores de lá, que viviam pleno verão catarinense, conseguimos dar o curso em  duas semanas.Fiquei com uma turma de 20 professores de 1ª a 4ª séries de Ensino Fundamental .Realizamos atividades  partindo da realidade daquele lugar seguindo a programação e conteúdos abordados ,previamente solicitado pela Secretária de Educação .

Durante a abordagem da Psicogênese da Língua Escrita de Emília Ferrero, o professor de música Luis Aguinaldo Nunes muito interessado nessa postura pedagógica, aplicou o teste dos níveis de aprendizagem no seu filho de seis anos, levando-o depois á sala de aula do curso para juntos, analisarmos aquele diagnóstico. Foi muito boa essa situação apresentada, porque daí partiu-se para a elaboração de atividades, estimulando os professores a provocarem desafios para ajudar a criança desenvolver seu raciocínio lógico e conseqüentemente avançar de nível.
                                      
Momento gratificante aconteceu também quando menino tocou violão e cantou junto com o pai  a música “Mulher chorona”: êita mulher chorona...chora que nem sanfona!Lembro-me do que o professor disse durante o curso, que ele queria alfabetizar seu filho naquele ano.
Os professores, surpreendidos pela maneira do menino brincar jogando com as letras e palavras, não tiveram dúvidas de que os temas abordados naquele curso, de fato muito contribuíram para seus trabalhos em classes de alfabetização e continuidade.

Outra situação real vivida foi uma visita com planejamento elaborado, às plantações de maçã daquela região, que depois, pudemos elaborar atividades práticas de sala de aula como planejamento de excursão, técnicas de pesquisa, produção de textos e relatórios.

E foi assim durante todo tempo, os conteúdos fluindo de maneira prática e objetiva, como também o “Carnaval na Escola” sugerindo outra proposta pedagógica, interdisciplinando diversas áreas como artes,história, geografia, matemática e etc. Os professores confeccionaram suas fantasias e instrumentos simulando serem seus alunos e contextualizaram a oficina pedagógica.
Realizamos também várias outras oficinas de confecção de material didático com técnicas de aplicação e fundamentação teóricas, do interesse e necessidades dos professores, que pretendo posteriormente falar sobre elas.
Além do curso, no final de semana que passamos em São Joaquim, o Prefeito da cidade, colocou a nossa disposição, carro e motorista ,para conhecer a Serra Gaúcha, e nos recebeu em sua residência com um jantar á moda daquela região.

Nossa despedida do curso foi abrilhantada pela Banda de Música do “CAIC Fúlvio Amarante Ferreira” composta por alunos e dirigida pelo professor Luis Agnaldo Nunes, local onde aconteceu o evento. Ainda recebemos o CD de músicas tocadas, torta de maçã, caixas de ameixa e maçãs frescas.

                                                    Salve,Salve  São Joaquim!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

SALVE O “DIA DO PROFESSOR!”

 Há coisas que ordenado não paga, como o desprendimento e garra com que muitos professores desempenham suas funções.
Parabéns colegas, amigos e amigas de todo Brasil e do mundo!
Salve!Salve!


sábado, 22 de setembro de 2012

GURUPI E PORTO NACIONAL - TO

Viagens para realização de Cursos sempre foram mais que uma aula como nos meus tempos de professora regente, nas Escolas Classes de Brasília, nas décadas de 60,70 e 80, quando a responsabilidade e o prazer de fazer bem feito começaram a ser meu lema.
Gurupi no Estado de Tocantins foi Pólo para realização de um dos primeiros cursos de “Formação Continuada de Professores” que realizei naquela região, junto com outros professores.

O primeiro momento do curso ocorreu nessa cidade entre 24 e 26 de outubro de 2002, contou com a presença de 400 professores das séries iniciais dos municípios de Peixes, Formoso, Taguatinga e Arraias, distribuídas em oito turmas, ministradas por docentes da equipe pedagógica da CNEP com carga horária de 24 horas/aulas presencial e 40 horas/aulas à distância. Aí utilizamos o sistema de rodízio de instrutores para dar aos grupos a oportunidade de conhecer cada docente. Os temas abordados remeteram os cursistas a reverem à luz de suas práticas, as concepções de educação e abordagens sobre alfabetização presentes em suas escolas, e conseqüentemente, em seu cotidiano. O conteúdo desta fase ficou centrado na “Psicogênese da Língua Escrita” de Emília Ferreiro considerado o mais polêmico e a prática pedagógica solicitada pela Secretaria Municipal de Educação de Gurupi.

Num segundo momento, o curso ocorreu na cidade de Porto Nacional de 7 a 11 de novembro de 2002 com 243 professores também das séries iniciais dos municípios de Porto Nacional, Divinópolis, Monte do Carmo, Ponte Alta e Almas, distribuídos em seis turmas. Os procedimentos das aulas foram os mesmos, utilizando os conteúdos e materiais pedagógicos do primeiro.
Depois voltamos em dezembro e janeiro de 2003 para uma segunda etapa em Gurupi, com os professores de áreas específicas de 5ª á 8ª séries.
Os locais oferecidos para a realização dos cursos e a participação efetiva das secretárias de educação, favoreceram a freqüência diária dos professores, no entanto, o desconforto das salas superlotadas e o calor daquela região dificultaram a participação ativa dos mesmos.
Essa observação foi feita pelos professores através das avaliações diárias e por meio do caderno de registro coletivo, uma espécie de diário, utilizado em cada turma como um elemento do Contrato Didático, elaborado entre instrutores e cursistas, como um pressuposto teórico e avaliativo, segundo os PCNs.

Revendo fotos e relatórios antigos, encontrei mais que saudades, os escritos de alguns professores que fizeram parte dessa jornada pedagógica, e que carinhosamente me dedicaram.
Obrigada Joana Gama e Joseanne Maria Monte Silva de Formoso do Araguaia; Leila Maria da Silva Tavares de Arraias; Kathie de Gurupi, onde quer que você esteja; Maria de Jesus Rocha, de Porto Nacional; Ecy Jacobina de Ponte Alta; Azenilde e as anônimas que deixaram poemas e mensagens no meu relatório.