Viagens para realização de Cursos sempre foram mais que uma aula como nos meus tempos de professora regente, nas Escolas Classes de Brasília, nas décadas de 60,70 e 80, quando a responsabilidade e o prazer de fazer bem feito começaram a ser meu lema.
Gurupi no Estado de Tocantins foi Pólo para realização de um dos primeiros cursos de “Formação Continuada de Professores” que realizei naquela região, junto com outros professores.
Gurupi no Estado de Tocantins foi Pólo para realização de um dos primeiros cursos de “Formação Continuada de Professores” que realizei naquela região, junto com outros professores.
O primeiro momento do curso ocorreu nessa cidade entre 24 e 26 de outubro de 2002, contou com a presença de 400 professores das séries iniciais dos municípios de Peixes, Formoso, Taguatinga e Arraias, distribuídas em oito turmas, ministradas por docentes da equipe pedagógica da CNEP com carga horária de 24 horas/aulas presencial e 40 horas/aulas à distância. Aí utilizamos o sistema de rodízio de instrutores para dar aos grupos a oportunidade de conhecer cada docente. Os temas abordados remeteram os cursistas a reverem à luz de suas práticas, as concepções de educação e abordagens sobre alfabetização presentes em suas escolas, e conseqüentemente, em seu cotidiano. O conteúdo desta fase ficou centrado na “Psicogênese da Língua Escrita” de Emília Ferreiro considerado o mais polêmico e a prática pedagógica solicitada pela Secretaria Municipal de Educação de Gurupi.
Num segundo momento, o curso ocorreu na cidade de Porto Nacional de 7 a 11 de novembro de 2002 com 243 professores também das séries iniciais dos municípios de Porto Nacional, Divinópolis, Monte do Carmo, Ponte Alta e Almas, distribuídos em seis turmas. Os procedimentos das aulas foram os mesmos, utilizando os conteúdos e materiais pedagógicos do primeiro.
Depois voltamos em dezembro e janeiro de 2003 para uma segunda etapa em Gurupi, com os professores de áreas específicas de 5ª á 8ª séries.
Os locais oferecidos para a realização dos cursos e a participação efetiva das secretárias de educação, favoreceram a freqüência diária dos professores, no entanto, o desconforto das salas superlotadas e o calor daquela região dificultaram a participação ativa dos mesmos.
Essa observação foi feita pelos professores através das avaliações diárias e por meio do caderno de registro coletivo, uma espécie de diário, utilizado em cada turma como um elemento do Contrato Didático, elaborado entre instrutores e cursistas, como um pressuposto teórico e avaliativo, segundo os PCNs.
Revendo fotos e relatórios antigos, encontrei mais que saudades, os escritos de alguns professores que fizeram parte dessa jornada pedagógica, e que carinhosamente me dedicaram.
Obrigada Joana Gama e Joseanne Maria Monte Silva de Formoso do Araguaia; Leila Maria da Silva Tavares de Arraias; Kathie de Gurupi, onde quer que você esteja; Maria de Jesus Rocha, de Porto Nacional; Ecy Jacobina de Ponte Alta; Azenilde e as anônimas que deixaram poemas e mensagens no meu relatório.
De algum modo, eu fiz parte desse projeto.
ResponderExcluirCom certeza,você estava sempre me esperando em casa e fazia comigo os relatórios.
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